É difícil entender o óbvio. Não faz parte do raciocínio humano a percepção da simplicidade à medida que se compreende certa complexidade. Apesar de ter dito absolutamente NADA, é suficiente. "Se a humanidade se auto-extingir não se perde absolutamente NADA", segundo Nelson Rodrigues, segundo Jabor.
Esse tal aquecimento global é o alvo. Não, é o ser humano o alvo. Não, a teoria da seleção natural de Charles Darwin. Não? Mas faz sentido, afinal a humanidade é um acontecimento natural.
Agora uma pergunta: Qual seleção natural estamos proporcionando se as melhores amostras não querem ter filhos? E as que efetivamente infestam o planeta não os queriam ter?
O ser humano é um bicho estranho, tão inteligente que consegue tudo para o seu comodismo e satisfação mas, tão inconsequente que não presume a simplicidade do caos que se instaura. O caos sempre esteve presente na natureza, mas de forma que consideramos natural, ou seja, sem a intervenção do homem. Então o problema é o homem. Não! O problema é a humanidade!!! É o número bilionário de pessoas que habitam e buscam a mesma "coisa". E é a humanidade que está perdendo, pois a praga está conseguindo se alimentar cada vez melhor. Mas até quando? Até a "coisa" mudar invariavelmente. Mais uma vez.
E volto a dizer o quê Rodrigues pensou: "Não se perde absolutamente NADA". Até se ganha, segundo a teoria evolucionária de Darwin.
Um blog de idéias e pensamentos, resmungados ora em versos, outrora crônicos desmiolados...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Eficiência Energética
A energia em suas diversas formas é a base do "Human way of life". Este trocadilho com "American way of life" permite que sintamos repugnação perante nós mesmos. O uso indiscriminado dos recursos naturais para sustentar a "virtual economia mundial" é algo que assusta; qualquer um que tenha a noção de finitude entende o problema.
Existe ainda a questão do deslocamento do equilíbrio do ecossistema, que é afetado pelas fontes de energia não renováveis, como o petróleo e a energia nuclear. Equilíbrio metaestável, quando o sistema retorna à sua condição original se submetido a uma pequena perturbação, mas a uma condição de equilíbrio diferente se a perturbação for suficientemente grande.
Albert Einstein, propôs na teoria da Relatividade Restrita, a relação entre massa e energia: E=mc². Bueno, temos a massa de petróleo por exemplo, que além de grande, possui muita energia, é literalmente uma biomassa de milhões de anos atrás, estocada, energia que entrou em nosso ecossistema. Ao usarmos essa energia, aproveitamos na melhor das hipóteses 1/3 como trabalho útil, os restantes 2/3 são transformados em calor dissipado na atmosfera. Este calor pode, a partir de determinada quantidade, levar a uma transformação de certas coisas como conhecemos hoje, por exemplo as geleiras nos pólos. Este é apenas um dos problemas, e que pode facilmente ser mensurado pelo homem.
Deste cenário, resulta um pensamento caótico: quais são as transformações aceitáveis que podemos ter, de forma a mantermos o controle da situação??? Não sei, é um problema extenso, difícil de ser modelado, mas intuitivamente a resposta é óbvia: Não queremos transformações.
As pessoas viajam para lugares distantes e se encantam com as maravilhas do mundo moderno, a torre eiffel por exemplo, quando não conhecem nem o tipo de vegetação que cobre o Pampa Gaúcho. Parece que valorizam mais as transformações humanas ao mundo do que o próprio.
Se não queremos transformações devemos limitar o uso da energia não renovável. Mas como? Se a demanda percapita é de crescimento exponencial! O aumento populacional da praga humana também o é... Mais um cenário caótico!!!
Agora sim vamos ao ponto chave, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA... precisa dizer mais?
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
Existe ainda a questão do deslocamento do equilíbrio do ecossistema, que é afetado pelas fontes de energia não renováveis, como o petróleo e a energia nuclear. Equilíbrio metaestável, quando o sistema retorna à sua condição original se submetido a uma pequena perturbação, mas a uma condição de equilíbrio diferente se a perturbação for suficientemente grande.
Albert Einstein, propôs na teoria da Relatividade Restrita, a relação entre massa e energia: E=mc². Bueno, temos a massa de petróleo por exemplo, que além de grande, possui muita energia, é literalmente uma biomassa de milhões de anos atrás, estocada, energia que entrou em nosso ecossistema. Ao usarmos essa energia, aproveitamos na melhor das hipóteses 1/3 como trabalho útil, os restantes 2/3 são transformados em calor dissipado na atmosfera. Este calor pode, a partir de determinada quantidade, levar a uma transformação de certas coisas como conhecemos hoje, por exemplo as geleiras nos pólos. Este é apenas um dos problemas, e que pode facilmente ser mensurado pelo homem.
Deste cenário, resulta um pensamento caótico: quais são as transformações aceitáveis que podemos ter, de forma a mantermos o controle da situação??? Não sei, é um problema extenso, difícil de ser modelado, mas intuitivamente a resposta é óbvia: Não queremos transformações.
As pessoas viajam para lugares distantes e se encantam com as maravilhas do mundo moderno, a torre eiffel por exemplo, quando não conhecem nem o tipo de vegetação que cobre o Pampa Gaúcho. Parece que valorizam mais as transformações humanas ao mundo do que o próprio.
Se não queremos transformações devemos limitar o uso da energia não renovável. Mas como? Se a demanda percapita é de crescimento exponencial! O aumento populacional da praga humana também o é... Mais um cenário caótico!!!
Agora sim vamos ao ponto chave, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA... precisa dizer mais?
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Estado de Espírito
Santa Maria, 29 de junho de 2004.
Uma passagem ao novo mundo
Da vida para o viver
Sem relógios
Sem televisão
Com cachorros
Com música
Com cores
Com amores
Diga-se
Com paixão
Aquela que mata
Maltrata
Maldita baleia
Dócil canto
Linda sereia
Areia de água-doce -
Espuma veste
Teu corpo
Tua cor
Teu segredo
Vou ser honesto
Dizendo:
São teus olhos
O mal que me faltava
O chá de pitanga
O inferno do inverno.
O barro das paredes -
Em forma de chuva
As formigas carregaram
Cantando hinos besouros
Num vai e vem
De grãos e nada -
Esburacada estrada
O pedágio:
Tamanduá fofoqueiro
Alucinado pelo ácido fórmico.
Espírito em meu estado.
Por Evandro Goltz.
O encontro -Uma passagem ao novo mundo
Da vida para o viver
Sem relógios
Sem televisão
Com cachorros
Com música
Com cores
Com amores
Diga-se
Com paixão
Aquela que mata
Maltrata
Maldita baleia
Dócil canto
Linda sereia
Areia de água-doce -
Espuma veste
Teu corpo
Tua cor
Teu segredo
Vou ser honesto
Dizendo:
São teus olhos
O mal que me faltava
O chá de pitanga
O inferno do inverno.
O barro das paredes -
Em forma de chuva
As formigas carregaram
Cantando hinos besouros
Num vai e vem
De grãos e nada -
Esburacada estrada
O pedágio:
Tamanduá fofoqueiro
Alucinado pelo ácido fórmico.
Espírito em meu estado.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Às Vezes o Silêncio, Outras Aquela Música...
É, tudo é uma questão de referência, comparação a algo que conhecemos. A música é assim, o ritmo se dá por comparação temporal e a melodia por comparação tonal. Nada que um relógio atômico e Laplace não possam conceituar. Mas nada seriam se não houvessem pausas, silêncios, ausências. É disso que resmungo, o silêncio permite da música saudades - daquela nota não tocada, daquela música... A frequência fica como um número primo, sem par, a dançar.
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