Escritos em Voz Alta
Um blog de idéias e pensamentos, resmungados ora em versos, outrora crônicos desmiolados...
sábado, 21 de julho de 2012
sábado, 17 de dezembro de 2011
Aqueles
Evandro C. Goltz
Porto Alegre, 17 de
dezembro de 2011.
Antes aqueles, que antes apenas;
Inconsciência do ser “por supuesto”
Quem alguma diferença faça à maioria
.
Enquanto aqueles, que vez em quando apenas;
Algum sentido seja dado aos vetores
Um campo-de-força à ação do tempo
E então, a grandeza.
Seguindo aqueles, que nos deram apenas;
Não no sentido da doação
Porém naquilo que fica
E, senão, daquilo que é.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O Espaço-Livre
De vazio nada há
Não existe espaço-livre
Não!
Acreditamos naquilo que nos é ensinado
Tentamos aceitar a fé
Sendo esse o fruto da nossa dúvida
Da nossa paixão.
O vazio é questionado:
O dúbio sentido de acreditar!
Naquilo que nos permeia
Rodeia-nos ciclicamente
E ainda tem gente que duvida.
Aprendemos todos os dias:
Memória fraca de tanta cachaça
E ainda tem gente que bebe.
Se dirigir não beba
Se beber não dirija
Bah, se assistir televisão não pense;
Se pensar não vá.
Sobra algum vazio nesse espaço-livre -
De qualquer forma sobra.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Preguiça Eficiente
O ser humano tende à preguiça, e isto é natural!
O jeito mais eficiente de convivermos com o natural é não fazermos nada, nada que estrague tudo de qualquer forma. Nada de esgotos, degetos, fumaça, barulhos ou iluminação! Nem muitos filhos...
Afinal é pra eles que isto fica!?
É o mundo que os ensinarmos a compreender!
*A imagem mostra o estado "preto & branco" das coisas. A nudez é bonita mas o verde é cinza...
O jeito mais eficiente de convivermos com o natural é não fazermos nada, nada que estrague tudo de qualquer forma. Nada de esgotos, degetos, fumaça, barulhos ou iluminação! Nem muitos filhos...
Afinal é pra eles que isto fica!?
É o mundo que os ensinarmos a compreender!
*A imagem mostra o estado "preto & branco" das coisas. A nudez é bonita mas o verde é cinza...
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Informação desinformada! :(
É rotina, com a disseminação dos meios de comunicação em massa, principalmente a rede mundial de computadores, temos o melhor e o pior dos mundos da informação caminhando de mãos dadas. De um lado, tudo o que a tecnologia digital pode oferecer, menos o teletransporte - por enquanto! De outro lado, aquele ser inquieto, louco pra aumentar a estória sem ao menos conhecê-la direito...
E o pior!!! Tem gente que acredita!?
Abraço pros home, bj pras guria.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Faixa de segurança Kamikase
Pois é, Santa Maria/RS tá virada do avesso. Não bastasse a falta de organização do espaço no centro da cidade, existe o problema da lei de trânsito que dá preferência ao pedestre na faixa de segurança, e alguns definitivamente acreditam que isso funciona!!! Mesmo que lhes custe a vida... É triste ver este tipo de atitude, baseada num dispositivo legal, que toma as rédeas do bom senso. Imaginem um elefante correndo e tu, um nativo, cruzando a trilha dele em tempo de colisão... O natural é esperar o elefante passar ou atravessar o caminho assobiando? Talvez seja melhor apertar o botão da sinaleira de pedestres... E cruzar os dedos pra que a lâmpada de sinal vermelho não esteja queimada!
Pessoas, o bom senso é baseado no natural e, o natural é que o maior tamanho vence sempre, pois a energia cinética é maior, a estrutura é maior, causando maiores estragos ao menor... No caso de colisão, a faixa de segurança, e a lei, só vão garantir um resgate do seguro de vida. Pense nisso ao atravessar a rua de forma responsável e consciente: Naturalmente.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Tenteando a cabeça da mulita
Mulita, uma espécie bagual-de-tatu, hauehfauehfu, também conhecida como tatuíra. Que por sinal rima com traíra, um bicho campeiro, que caíra no anzol com lambari.
A estória de tentear a cabeça da mulita é que ela vive em tocas, então a gente precisa esperar ela sair pra poder tentear o bicho... hauehfuaheufauefhu
Antes mulita do que lambari.
E antes tatuíra do que traíra.
E falando em mulita; Emerson, Lake and Palmer em 1971 gravaram TARKUS, um clássico do rock progressivo, olhem a capa do álbum:
Parece que na época estavam tenteando a cabeça da mulita... e conseguiram!!!
Abraço pro Home, bj pras Guria.
A estória de tentear a cabeça da mulita é que ela vive em tocas, então a gente precisa esperar ela sair pra poder tentear o bicho... hauehfuaheufauefhu
Antes mulita do que lambari.
E antes tatuíra do que traíra.
E falando em mulita; Emerson, Lake and Palmer em 1971 gravaram TARKUS, um clássico do rock progressivo, olhem a capa do álbum:
Parece que na época estavam tenteando a cabeça da mulita... e conseguiram!!!
Abraço pro Home, bj pras Guria.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
É triste, mas pode ser verdade
Embora vivamos em sociedade, a tal não vive com a gente... Vive inventando formas de, socialmente tirar vantagem, comer nossa comida. Isto é triste - ou não - novamente, é uma forma de cultivar aquilo que não se pode criar, apenas copiar. E o quê há de errado em não ter a inspiração? Aquela que resolve da forma mais simples o causo???
É a rima, prima do holocausto, que permeia o instinto, da errada forma de cultivar o amigo, aquela que fomentou a ignorância de tamanho egoismo, que não aceita o seu saber posterior. Mas se, neste caso, o tempo se faça tempo e nada possamos fazer, podemos acrescentar à imundície um pouco de harmonia, a alegria de inventar algo novo, não em conceito, mas em proveito da simplicidade.
As ferramentas continuam as mesmas: Comida, inspiração e uma boa noite de sono.
Antes simplório e inspirado, do que plagiador de um coitado.
Abraço pros Home e bj pras Guria.
Ps.: Entre colorados e gremistas há amigos em comum: Farrapos.
Ps².: Declaro aqui a existência de Farrapos com sangue, de cor verde, com filtro rejeita amarelo.
É a rima, prima do holocausto, que permeia o instinto, da errada forma de cultivar o amigo, aquela que fomentou a ignorância de tamanho egoismo, que não aceita o seu saber posterior. Mas se, neste caso, o tempo se faça tempo e nada possamos fazer, podemos acrescentar à imundície um pouco de harmonia, a alegria de inventar algo novo, não em conceito, mas em proveito da simplicidade.
As ferramentas continuam as mesmas: Comida, inspiração e uma boa noite de sono.
Antes simplório e inspirado, do que plagiador de um coitado.
Abraço pros Home e bj pras Guria.
Ps.: Entre colorados e gremistas há amigos em comum: Farrapos.
Ps².: Declaro aqui a existência de Farrapos com sangue, de cor verde, com filtro rejeita amarelo.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A união faz a força, ou não!
Mudando de saco pra mala de garupa, estava lendo uma tese de mestrado sobre cinema quando percebi, mais uma vez, a simplicidade da arte. Aquela advinda da inspiração humana, diferente em cada mente e admirada por todos. A admiração é proveniente do senso coletivo cultural do que é considerado arte, e possui uma linha tênue entre essa concordância e a ignorância. Entre os que concordam há nenhuma idêntica interpretação, pois são seres distintos, portanto, acredito que diferentes serão as ilusões sentimentais provocadas pela arte em questão.
É nesta diversidade de interpretações, baseada nas experiências distintas de cada um, que se constrói a amplitude desta magia, inversamente proporcional ao grau de liberdade ocupado pelos sentidos tocados pela arte.
Isto é uma interpretação minha, ainda sem uma certeza absoluta, mas intuitiva, talvez artística. Abrindo esta mala de garupa, vejo-a vazia, mas se olhar novamente, em outro momento de inspiração, vejo-a em volta de tudo que se pode imaginar, como um devaneio qualquer. Isto porque a mala de garupa é um objeto relativamente simples, permitindo ampla gama de sentimentos derivados da sua forma, cor e textura, puramente visuais. Mas, e se esta mala emitisse algum som? Mesmo sem a interação humana teríamos outro horizonte sensorial quanto à arte produzida. Não teríamos a liberdade de imaginar o canto de uma mala de garupa, teríamos que concordar todos, que é aquele que ouvimos, como o canto de um pássaro que todos conhecemos. Perde-se uma parte da arte que é a interpretação, por parte dos outros sentidos, do livre arbítrio.
Assim, temos nas formas artísticas monosensoriais, o mais amplo domínio de interpretação. Contrariamente, como exemplo, um filme onde além de ver e ouvir pudéssemos sentir o cheiro e o calor da cena. Ficamos presos ao autor nestes graus de liberdade.
Outro fato importante, é a valorização da arte, definida culturalmente de forma física, ou seja, é preciso ocupar espaço, como um quadro ou uma escultura. Mas e a música? Ah sim, o músico ocupa espaço... Então sempre haverá alguém que será culpado pela arte: É o ser que idealizou de alguma forma um sentimento coletivo, mas diferente em cada admirador.
Outro fato é a ligação entre sentimentos bons e a concordância significativa de arte. A ignorância sempre há de concordar com ela própria.
Antes torpediado, e morto! Do que morrer no desconhecimento.
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
É nesta diversidade de interpretações, baseada nas experiências distintas de cada um, que se constrói a amplitude desta magia, inversamente proporcional ao grau de liberdade ocupado pelos sentidos tocados pela arte.
Isto é uma interpretação minha, ainda sem uma certeza absoluta, mas intuitiva, talvez artística. Abrindo esta mala de garupa, vejo-a vazia, mas se olhar novamente, em outro momento de inspiração, vejo-a em volta de tudo que se pode imaginar, como um devaneio qualquer. Isto porque a mala de garupa é um objeto relativamente simples, permitindo ampla gama de sentimentos derivados da sua forma, cor e textura, puramente visuais. Mas, e se esta mala emitisse algum som? Mesmo sem a interação humana teríamos outro horizonte sensorial quanto à arte produzida. Não teríamos a liberdade de imaginar o canto de uma mala de garupa, teríamos que concordar todos, que é aquele que ouvimos, como o canto de um pássaro que todos conhecemos. Perde-se uma parte da arte que é a interpretação, por parte dos outros sentidos, do livre arbítrio.
Assim, temos nas formas artísticas monosensoriais, o mais amplo domínio de interpretação. Contrariamente, como exemplo, um filme onde além de ver e ouvir pudéssemos sentir o cheiro e o calor da cena. Ficamos presos ao autor nestes graus de liberdade.
Outro fato importante, é a valorização da arte, definida culturalmente de forma física, ou seja, é preciso ocupar espaço, como um quadro ou uma escultura. Mas e a música? Ah sim, o músico ocupa espaço... Então sempre haverá alguém que será culpado pela arte: É o ser que idealizou de alguma forma um sentimento coletivo, mas diferente em cada admirador.
Outro fato é a ligação entre sentimentos bons e a concordância significativa de arte. A ignorância sempre há de concordar com ela própria.
Antes torpediado, e morto! Do que morrer no desconhecimento.
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Não se perde absolutamente NADA
É difícil entender o óbvio. Não faz parte do raciocínio humano a percepção da simplicidade à medida que se compreende certa complexidade. Apesar de ter dito absolutamente NADA, é suficiente. "Se a humanidade se auto-extingir não se perde absolutamente NADA", segundo Nelson Rodrigues, segundo Jabor.
Esse tal aquecimento global é o alvo. Não, é o ser humano o alvo. Não, a teoria da seleção natural de Charles Darwin. Não? Mas faz sentido, afinal a humanidade é um acontecimento natural.
Agora uma pergunta: Qual seleção natural estamos proporcionando se as melhores amostras não querem ter filhos? E as que efetivamente infestam o planeta não os queriam ter?
O ser humano é um bicho estranho, tão inteligente que consegue tudo para o seu comodismo e satisfação mas, tão inconsequente que não presume a simplicidade do caos que se instaura. O caos sempre esteve presente na natureza, mas de forma que consideramos natural, ou seja, sem a intervenção do homem. Então o problema é o homem. Não! O problema é a humanidade!!! É o número bilionário de pessoas que habitam e buscam a mesma "coisa". E é a humanidade que está perdendo, pois a praga está conseguindo se alimentar cada vez melhor. Mas até quando? Até a "coisa" mudar invariavelmente. Mais uma vez.
E volto a dizer o quê Rodrigues pensou: "Não se perde absolutamente NADA". Até se ganha, segundo a teoria evolucionária de Darwin.
Esse tal aquecimento global é o alvo. Não, é o ser humano o alvo. Não, a teoria da seleção natural de Charles Darwin. Não? Mas faz sentido, afinal a humanidade é um acontecimento natural.
Agora uma pergunta: Qual seleção natural estamos proporcionando se as melhores amostras não querem ter filhos? E as que efetivamente infestam o planeta não os queriam ter?
O ser humano é um bicho estranho, tão inteligente que consegue tudo para o seu comodismo e satisfação mas, tão inconsequente que não presume a simplicidade do caos que se instaura. O caos sempre esteve presente na natureza, mas de forma que consideramos natural, ou seja, sem a intervenção do homem. Então o problema é o homem. Não! O problema é a humanidade!!! É o número bilionário de pessoas que habitam e buscam a mesma "coisa". E é a humanidade que está perdendo, pois a praga está conseguindo se alimentar cada vez melhor. Mas até quando? Até a "coisa" mudar invariavelmente. Mais uma vez.
E volto a dizer o quê Rodrigues pensou: "Não se perde absolutamente NADA". Até se ganha, segundo a teoria evolucionária de Darwin.
sábado, 2 de maio de 2009
Eficiência Energética
A energia em suas diversas formas é a base do "Human way of life". Este trocadilho com "American way of life" permite que sintamos repugnação perante nós mesmos. O uso indiscriminado dos recursos naturais para sustentar a "virtual economia mundial" é algo que assusta; qualquer um que tenha a noção de finitude entende o problema.
Existe ainda a questão do deslocamento do equilíbrio do ecossistema, que é afetado pelas fontes de energia não renováveis, como o petróleo e a energia nuclear. Equilíbrio metaestável, quando o sistema retorna à sua condição original se submetido a uma pequena perturbação, mas a uma condição de equilíbrio diferente se a perturbação for suficientemente grande.
Albert Einstein, propôs na teoria da Relatividade Restrita, a relação entre massa e energia: E=mc². Bueno, temos a massa de petróleo por exemplo, que além de grande, possui muita energia, é literalmente uma biomassa de milhões de anos atrás, estocada, energia que entrou em nosso ecossistema. Ao usarmos essa energia, aproveitamos na melhor das hipóteses 1/3 como trabalho útil, os restantes 2/3 são transformados em calor dissipado na atmosfera. Este calor pode, a partir de determinada quantidade, levar a uma transformação de certas coisas como conhecemos hoje, por exemplo as geleiras nos pólos. Este é apenas um dos problemas, e que pode facilmente ser mensurado pelo homem.
Deste cenário, resulta um pensamento caótico: quais são as transformações aceitáveis que podemos ter, de forma a mantermos o controle da situação??? Não sei, é um problema extenso, difícil de ser modelado, mas intuitivamente a resposta é óbvia: Não queremos transformações.
As pessoas viajam para lugares distantes e se encantam com as maravilhas do mundo moderno, a torre eiffel por exemplo, quando não conhecem nem o tipo de vegetação que cobre o Pampa Gaúcho. Parece que valorizam mais as transformações humanas ao mundo do que o próprio.
Se não queremos transformações devemos limitar o uso da energia não renovável. Mas como? Se a demanda percapita é de crescimento exponencial! O aumento populacional da praga humana também o é... Mais um cenário caótico!!!
Agora sim vamos ao ponto chave, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA... precisa dizer mais?
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
Existe ainda a questão do deslocamento do equilíbrio do ecossistema, que é afetado pelas fontes de energia não renováveis, como o petróleo e a energia nuclear. Equilíbrio metaestável, quando o sistema retorna à sua condição original se submetido a uma pequena perturbação, mas a uma condição de equilíbrio diferente se a perturbação for suficientemente grande.
Albert Einstein, propôs na teoria da Relatividade Restrita, a relação entre massa e energia: E=mc². Bueno, temos a massa de petróleo por exemplo, que além de grande, possui muita energia, é literalmente uma biomassa de milhões de anos atrás, estocada, energia que entrou em nosso ecossistema. Ao usarmos essa energia, aproveitamos na melhor das hipóteses 1/3 como trabalho útil, os restantes 2/3 são transformados em calor dissipado na atmosfera. Este calor pode, a partir de determinada quantidade, levar a uma transformação de certas coisas como conhecemos hoje, por exemplo as geleiras nos pólos. Este é apenas um dos problemas, e que pode facilmente ser mensurado pelo homem.
Deste cenário, resulta um pensamento caótico: quais são as transformações aceitáveis que podemos ter, de forma a mantermos o controle da situação??? Não sei, é um problema extenso, difícil de ser modelado, mas intuitivamente a resposta é óbvia: Não queremos transformações.
As pessoas viajam para lugares distantes e se encantam com as maravilhas do mundo moderno, a torre eiffel por exemplo, quando não conhecem nem o tipo de vegetação que cobre o Pampa Gaúcho. Parece que valorizam mais as transformações humanas ao mundo do que o próprio.
Se não queremos transformações devemos limitar o uso da energia não renovável. Mas como? Se a demanda percapita é de crescimento exponencial! O aumento populacional da praga humana também o é... Mais um cenário caótico!!!
Agora sim vamos ao ponto chave, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA... precisa dizer mais?
Abraço pros Home, Bj pras Guria.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Estado de Espírito
Santa Maria, 29 de junho de 2004.
Uma passagem ao novo mundo
Da vida para o viver
Sem relógios
Sem televisão
Com cachorros
Com música
Com cores
Com amores
Diga-se
Com paixão
Aquela que mata
Maltrata
Maldita baleia
Dócil canto
Linda sereia
Areia de água-doce -
Espuma veste
Teu corpo
Tua cor
Teu segredo
Vou ser honesto
Dizendo:
São teus olhos
O mal que me faltava
O chá de pitanga
O inferno do inverno.
O barro das paredes -
Em forma de chuva
As formigas carregaram
Cantando hinos besouros
Num vai e vem
De grãos e nada -
Esburacada estrada
O pedágio:
Tamanduá fofoqueiro
Alucinado pelo ácido fórmico.
Espírito em meu estado.
Por Evandro Goltz.
O encontro -Uma passagem ao novo mundo
Da vida para o viver
Sem relógios
Sem televisão
Com cachorros
Com música
Com cores
Com amores
Diga-se
Com paixão
Aquela que mata
Maltrata
Maldita baleia
Dócil canto
Linda sereia
Areia de água-doce -
Espuma veste
Teu corpo
Tua cor
Teu segredo
Vou ser honesto
Dizendo:
São teus olhos
O mal que me faltava
O chá de pitanga
O inferno do inverno.
O barro das paredes -
Em forma de chuva
As formigas carregaram
Cantando hinos besouros
Num vai e vem
De grãos e nada -
Esburacada estrada
O pedágio:
Tamanduá fofoqueiro
Alucinado pelo ácido fórmico.
Espírito em meu estado.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Às Vezes o Silêncio, Outras Aquela Música...
É, tudo é uma questão de referência, comparação a algo que conhecemos. A música é assim, o ritmo se dá por comparação temporal e a melodia por comparação tonal. Nada que um relógio atômico e Laplace não possam conceituar. Mas nada seriam se não houvessem pausas, silêncios, ausências. É disso que resmungo, o silêncio permite da música saudades - daquela nota não tocada, daquela música... A frequência fica como um número primo, sem par, a dançar.
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